Ao raiar do sol

                “Ao raiar do sol”

“ Um jornal realmente a serviço do Brasil e do mundo”

Rede virtual, 30 de junho 2013 – Domingo -   Edição nº 72(solzão)

O seqüestro do tio Patinhas

Diretor-presidente: Painho

Redator-chefe: Orfeu II

Colunistas/correspondentes: seres humanos

Expediente: midas2@bol.com.br     

Acorda Brasil!

Muda Brasil!

Bem-vindo ao mundo do Brasil, onde  os índios, negros, crianças e sertanejos ainda vivem!

O seqüestro do tio Patinhas

Desde a infância li estórias do tio Patinhas, mesmo na idade adulta.

Por incrível que pareça, estas estórias além de ajudar-nos a relaxar, ensina-nos muita coisa, especialmente as mais antigas, de 30 ou 40 anos atrás, como mostrarei em outra edição.

As atuais, são reproduções ou adaptações das antigas, pois os jovens não as conheceram, o que não acontece com os mais velhos, que lembram delas(como a história do Brasil).Isto também é feito em novelas e filmes.

Estes desenhistas e roteiristas, que também escreviam as histórias, eram muito criativos e futuristas, como Carl Barks, o criador do tio Patinhas, que inspirou até Steven Spielberg.

Interessante  que Barks também era  lutador e solitário como seu personagem e morreu quase com sua idade, pois morreu com 99 anos e tio Patinhas com 100 anos em 1967.

Tio patinhas é o pato mais rico do mundo e tem fabulosilhões de reais, e uma moedinha da sorte, a número 1 que ganhou na Escócia, de R$ 0,10, que lhe dá muita sorte nos negócios(como o deputado que ganhou 114 vezes na loteria!)

Ele era bem sovina, mas vivia em uma bela mansão ou na caixa-forte.

Seus arqui-inimigos são a Maga Patalójika, o Patacôncio, o Mac Mônei e os irmãos Metralhas, que querem sempre assaltar a caixa-forte dele.

Já a Maga patalójika quer a moedinha da sorte e derretê-la para fazer um amuleto, como a pedra filosofal, que transforma todo metal barato em ouro. Um bandido que às vezes aparece é o Mancha Negra, que ninguém conhece o rosto,sempre coberto por um manto que cobre-lhe todo o corpo, inclusive a cabeça.

O tio Patinhas tem parentes, que são o Donald e seus sobrinhos, Huguinho, Luisinho  e Zezinho.

Acontece que Maga Patalójika(usando sua lógica e astúcia), obteve sucesso em seqüestrar o pato mais rico do mundo.

Ela está com uma dúvida, pedir 10 fabulosilhões de reais ou a moedinha nº 1, ou R$ 0,20!.

Vamos tecer alguns comentários, dando nomes aos bois em nossa fábula.

Quem os personagens representam nos dias de hoje no Brasil?

1)    Tio Patinhas

Representa o poder maior, o governo federal, pois tudo gira em torno dele, inclusive os municipais e estaduais, e o cerne do capitalismo, com bilhões de moedas, onde o Tio Patinhas “nada” em dinheiro.

Vejam que ele, embora detentor das maiores riquezas do país, utiliza o disfarce de frugalidade, gastando pouco, aparentando economizar, para ajuntar mais, entretanto vive em uma mansão, com muitos empregados e até mordomo(com salário de R$ 12.000).

Como acontece aos nossos maus políticos, vampirizando a sociedade, aparentando trabalharem pela mesma.

Portanto a sua caixa-forte, representa a Casa Grande das Fazendas do século XVI , o Palácio da Alvorada no DF, e o Congresso Nacional!.

2)    Donald e sobrinhos

Já Donald  e seus sobrinhos, representam o brasileiro comum, que nunca tem uma situação estável e vive de favores do tio, sempre no cheque especial,sempre o obedecendo e arriscando sua vida por ele, ou seja, com obediência(quebrada atualmente).

Assim, embora seja sobrinho do pato mais rico de Patópolis(Brasil), não é ajudado pelo tio, que só o explora com salários baixos, que ganha no jornal “ A Patada”, crítica também à poderosa mídia de sua propriedade ou comprada e manipulada pelo governo ou seus apaniguados.

            Os patinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho, sobrinhos-netos de tio   Patinhas, representam a geração atual Mccoca atual, que começam a contrariar o tio Donald, mostrando-lhe muitas vezes que está sendo explorado pelo  velho tio.

3)    Maga Patalójika e Madame Mim        

Maga Patalójika representa os maus empresários e políticos, que querem o “puder” máximo, a todo custo, mesmo usando até bruxarias

(manipulações das leis e aplicações, aprovadas em favor próprio).

Ela tem uma amiga, que é a Madame Mim, de boa índole e bem atrapalhada, que atrapalha seus planos, que representa o bom político(Tiririca), que  tem uma certa consciência e não gosta de maldades praticadas pela Maga.

4)    Mancha Negra

Já o criminoso Mancha Negra, representa o empresário ou mau político, que faz tão bem o crime, que não deixa vestígios, e nunca se conhece seu rosto, fazendo o crime perfeito.

5)    Patacôncio

Patacôncio, representa o rico simpático ao povo, pródigo, que odeia o tio Patinhas, mas que sempre perde.

Em razão da constante perda, que para os ricos (por ex. Eike batista), perder representa ganhar 5 milhões ao invés de 10,pode também ser seu testa-de- ferro, um empresário que “concorre” com o governo ou outras empresas, mas só na fachada, como o Sr. Carlinhos Cachoeira, envolvido em muitos crimes, que desenvolve uma verdadeira simbiose com o governo, nas trocas de favores.

Quanto à fortuna do tio Patinhas, como de muitos empresários, lembremos do grande pensador francês Honoré de Balzac, que dizia:

“Por trás de uma grande fortuna, sempre há um crime”.

Como isto se aplica aos capitais de bancos privados e governamentais, e reservas cambiais do Brasil!.

Sim, como grande  exemplo, cito as grandes fortunas americanas, de Carnegie(rei do aço),Rockfeller(rei do petróleo) e J.P. Morgan(banqueiro), que em 1896, para vencerem o candidato do povo , Jennings, que disse ter a missão de combater os poderosos e seus trustes,que estava melhor cotado para presidente, pagaram Mckinley para candidatar-se, o que hoje seria U$ 20 mi , e venceram a eleição, mantendo seu boneco na Casa Branca, beneficiando-os cada vez mais.Eis aí um grande crime.

Estes três bilionários somavam a fortuna da quantia extraordinária de

U$ 1 trilhão, que mesmo hoje, é mais de 6% do PIB americano(U$ 15 tri).

Em outra edição darei este resumo da vida destes empresários e uma comparação com o Brasil.

Entretanto, nos dias de hoje, na Revolução das Colméias(RC), onde 79 milhões de brasileiros (PEA)estão em sua maioria revoltados com décadas de desrespeito ao dinheiro público e suas aplicações, Maga e Mim, representam o povo brasileiro, que estão de posse da número 1, o segredo da força e sucesso do tio Patinhas(governos), que é a obediência do “gado humano” ou abelhas, ajudado por empresários e em cativeiro econômico, que trabalham como mulas, para manterem o sistema atual, um “corpo social” cheio de câncer, em estado terminal, cuja cura somente dar-se-á com a extirpação de tumores malignos, como maus políticos e empresários do poder, através das eleições de 2014, a 2ªLei Áurea, já dita neste jornal, não os reelegendo em 2014.

Nesta Lei Áurea, precisaremos sair do cativeiro econômico, que estamos há décadas submetidos, onde até países da África e Bolívia tem suas dívidas perdoadas, mas para os brasileiros que produzem o PIB, nunca o governo pressionou os bancos para nos ajudarem a quitar nossas dívidas bancárias(cuja maior parte é devida às esfolantes taxas de juros aprovadas pelo próprio governo, que crescem como bolas de neve), colocando juros praticáveis e possíveis, ou seja humanos, e não juros que levam até pais de família ao suicídio!.

Uma conta interessante, que ninguém faz normalmente é ratearmos o PIB atual brasileiro(U$ 2,3 tri) pela população economicamente ativa, de 79 mi, teremos o valor anual de U$ 29.000.

Portanto o resgate deve ser a número 1, símbolo do poder do tio Patinhas, que atualmente é o poder de negociação com os governos(municipal, estadual, federal), através de uma liderança, urgentemente necessária e que intermedie estas negociações junto à população, com as pautas mais importantes e cronogramas(não esticado até out/2014!), como sugeri na pauta,divulgada a 80 jornais, 27 governadores e 69 senadores em exercício, caso contrário, sim com o poder das colméias(povos), parar o Brasil no caso de não cumprimento, dentro da lei e Constituição Federal de 1988, prendendo os vândalos e policiais que exorbitem de seus deveres.

Midas III